Lembrando os fenômenos de licantropia

Falando das obras magistrais de André Luiz, particularizamos seu belo livro Libertação, lembrando os fenômenos de Licantropia, que é um problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí  desenvolver-nos-á a própria vida. O nosso tesouro está onde está o nosso coração. Recordamos Nabucodonosor, o rei poderoso, a que se refere a Bíblia que, nos últimos sete anos de existência, viveu sentindo-se animal. Andava de quatro e comia ervas rasteiras ou roía ossos como um cão.

E Chico, citando André Luiz, estendendo-se em considerações interessantes, citou-nos casos outros de Licantropia, inextrincáveis ainda, para a investigação dos médicos encarnados, conforme ponderou o esclarecido autor de Nosso Lar, dizendo-nos:
— "Andando, às vezes, por aqui e por ali, encontro-me com vários irmãos e neles, observando bem, descubro em cada qual duas fisionomias, uma que tem e outra que molda com seus pensamentos e sentimentos. Por isto, vez por outra, vejo moças com fisionomias angelicais e, nos elementos plásticos de seus perispíritos, cobrinhas, aranhas, gatos, etc., simbolizando-lhes as tendências. E também observo em fisionomias fechadas, carrancudas, feias, pássaros, libélulas, carneiros, pombas mansas. Isso acontece comigo mesmo, pois descubro muitos animais em mim próprio".

Como colaboração ao belo assunto, lembramos-lhe um filme a que assistíramos, há tempos: O Pintor de Almas. 

O filme revelou um caso verídico da História e o pintor existiu.
De uma feita, pintou o retrato de uma Imperatriz e a fez menos bela do que era e até com sinais grosseiros no semblante.
Com a sua dama de companhia, fisicamente feia, pintou-a diferente, bela. Chamado a explicar-se, justificou-se dizendo:
— Vejo-as assim espiritualmente. Uma a meu ver, é feia e má, a outra, bela e caridosa. 
E dizia uma verdade. O Chico deu uma de suas gostosas gargalhadas e mudamos de assunto, receosos de que o vidente de Pedro Leopoldo observasse, escondido em nós, algum animal ferocíssimo…

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